A construção de cinco prédios em Campina Grande está causando uma
grande polêmica entre a prefeitura e a Anac - Agência Nacional de
Aviação Civil. De acordo com a Anac, os prédios estariam dentro do
limite de segurança para a rota de pousos e decolagens de aviões no
Aeroporto João Suassuna, no bairro da Prata, e tiveram as obras
paralisadas. Diante disso, a prefeitura já admite mudar o aeroporto do
local, para não haver interrupção das operações aéreas e o crescimento
urbano da cidade.
Com base em uma resolução que regulamente a aviação civil no Brasil, a
distância dos prédios para uma pista de decolagem deve ser de 40
quilômetros, formando um raio de segurança. O prefeito Romero Rodrigues citou os aeroportos de Congonhas, em São
Paulo, e dos Guararapes, em Recife, para exemplificar que vários prédios
estariam dentro desse limite, com o funcionamento dos equipamentos
ocorrendo normalmente. O prefeito argumentou ainda, que o Comando Aéreo
Regional (Comar) no Nordeste, sediado em Recife, seria o órgão
competente para definir ou não sobre a paralisação das obras dos
prédios.
Já o procurador geral do município, José Mariz, disse que enviou
documentação ao Comar solicitando uma reunião para que a prefeitura
saiba de fato qual o itinerário dos voos que pousam e decolam em Campina
Grande. A intenção, segundo afirma, é que este raio de segurança seja
ajustado. O procurador também admitiu a possibilidade de tirar o
aeroporto do local. O Comar, no entanto, informou que ainda não recebeu este documento e aguarda o contato oficial da prefeitura.Redação com CBN.
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