Manhã nublada em São Paulo, mas muito fria e ensolarada Buenos Aires, termômetros marcando 5ºC. Naquela manhã fui para Guarulhos acreditando que poderia voar em um jato da Varig. Afinal, seria interessante ver o produto que, lentamente, parece fadado a desaparecer. Minha primeira boa impressão da Comfort Class começou no check-in. Fomos ao balcão dedicado dessa "quase" Classe Executiva e fui recebido com a muita atenção e a simpatia de que qualquer cliente merece. Atenciosa, a funcionário rapidamente entregou meu cartão de embarque, bem como um convite que daria acesso à antiga sala VIP de Classe Executiva da Varig, localizada no segundo piso do Terminal 2. Esperar pelo seu voo na calma e conforto daquela ampla sala muda o jogo.
O trecho seria operado naquela manhã pelo 737-800SFP de mtrícula PR-VBL. Encomendado originalmente pela Gol, foi recebido com as cores laranja e branco. Não chegou a operar nenhum voo sequer assim. Ao chegar a Confins em novembro de 2007, onde está localizado o centro de manutenção da Gol, o Boeing teve sua identidade trocada e passou a ostentar as cores da VARIG Linhas Aéreas. Estava impecável por fora e por dentro.
O trecho seria operado naquela manhã pelo 737-800SFP de mtrícula PR-VBL. Encomendado originalmente pela Gol, foi recebido com as cores laranja e branco. Não chegou a operar nenhum voo sequer assim. Ao chegar a Confins em novembro de 2007, onde está localizado o centro de manutenção da Gol, o Boeing teve sua identidade trocada e passou a ostentar as cores da VARIG Linhas Aéreas. Estava impecável por fora e por dentro.

Mal me acomodei em meu assento, 2A, Tatiana veio oferecer um copo de água de coco, um toque simpático e com inspiração inegavelmente brasileira. Em minutos, constatei que não haveria mais ninguém na Comfort Class, além de um único outro passageiro.
Portas travadas em posição "inflight," o controle de solo de GRU autorizou o push-back do Gol 7656 as 07h58. O motor direito foi acionado a seguir, dois minutos antes do horário estimado de partida. Eram 08h02, quando o comadante Alberto Greiffo desligou o freio de solo, o 737 iniciou o lento taxi rumo a pista 09L. Aguardamos dois minutos e as 08h06, alinhados com a faixa central, o Boeing acelerou gradativamente, tirando da inércia os 58.803 kg que pesava naquele instante. Leve, bem abaixo de seu peso máximo (70.533 kg), o Boeing 737 iniciou sua decolagem, ganhando cada vez mais velocidade na corrida pelo asfalto da pista principal de Guarulhos. A V1 e a VR foram iguais e ultrapassadas com 130 nós, quando rodamos com vigor. Acelerando, o 737 passou a subir e seu trem de pouso sendo recolhido.
Portas travadas em posição "inflight," o controle de solo de GRU autorizou o push-back do Gol 7656 as 07h58. O motor direito foi acionado a seguir, dois minutos antes do horário estimado de partida. Eram 08h02, quando o comadante Alberto Greiffo desligou o freio de solo, o 737 iniciou o lento taxi rumo a pista 09L. Aguardamos dois minutos e as 08h06, alinhados com a faixa central, o Boeing acelerou gradativamente, tirando da inércia os 58.803 kg que pesava naquele instante. Leve, bem abaixo de seu peso máximo (70.533 kg), o Boeing 737 iniciou sua decolagem, ganhando cada vez mais velocidade na corrida pelo asfalto da pista principal de Guarulhos. A V1 e a VR foram iguais e ultrapassadas com 130 nós, quando rodamos com vigor. Acelerando, o 737 passou a subir e seu trem de pouso sendo recolhido.


O Boeing mantinha sua altitude e abaixo dele só havia nuvens. A temperatura externa marcava 52ºC negativos.
Retirado o café da manhã, a essa altura do voo, com céu claro, o Boeing já se encontrava sobre o estado do Rio Grande do Sul. Pouco mais de uma hora após a decolagem, a paisagem abaixo descortinou-se por completo. As fazendas e pampas gaúchos e a seguir, o belo território uruguaio, brilhavam sob o sol de uma clara manhã de inverno. Nossa rota nos fez sobrevoar Caxias do Sul, Bagé e logo depois entramos em espaço aéreo uruguaio, na proa direta da cidade de Durazno.
Quando eram exatamente 09h15, o ruído dos motores ficou nitidamente mais baixo, indicando que o Boeing atingira o TOD - Top of Descent - momento em que abandonou a altitude de cruzeiro e iniciou a aproximação. Minutos depois, a bela visão da cidade de Buenos Aires apareceu abaixo de nós. Seguindo uma longa aproximação, o Boeing tocou em território argentino às 10h20, um pouso extremamente tranquilo e suave. Completamos a viagem em 02h29. Estavamos quase 20 minutos adiantados em relação ao horário publicado de chegada. Como não havia despachado malas, em minutos passei pela imigração e estava sob o magnífico azul celeste da cidade Portenha. Um voo perfeito.
Quando eram exatamente 09h15, o ruído dos motores ficou nitidamente mais baixo, indicando que o Boeing atingira o TOD - Top of Descent - momento em que abandonou a altitude de cruzeiro e iniciou a aproximação. Minutos depois, a bela visão da cidade de Buenos Aires apareceu abaixo de nós. Seguindo uma longa aproximação, o Boeing tocou em território argentino às 10h20, um pouso extremamente tranquilo e suave. Completamos a viagem em 02h29. Estavamos quase 20 minutos adiantados em relação ao horário publicado de chegada. Como não havia despachado malas, em minutos passei pela imigração e estava sob o magnífico azul celeste da cidade Portenha. Um voo perfeito.
Reserva: Sem nota. Feito pela própria empresa.
Check-In: Nota 5.
No primeiro voo, perfeito: rápido e atencioso. No segundo, faltou simpatia: o atendente mal olhou na minha cara.
Embarque: Nota 8. Organizado e relativamente ágil.
Assento: Nota 6.
Na Comfort Class, tudo bem. O assento do meio fica travaldo e isso é muito bom. Já na econômica, nos voos comuns da companhia, o problema é o pitch (espaço entre fileiras) nos 737-800.
Entretenimento: Nota 6.
Na Comfort Class, revistas nacionais e estrangeiras e jornais foram oferecidos. Na Gol, apenas a revista de bordo.
Serviço dos comissários: Nota 10.
Muito atenciosos, simpáticos, prestativos, em ambos os voos. Gostei muito, mesmo .
Check-In: Nota 5.
No primeiro voo, perfeito: rápido e atencioso. No segundo, faltou simpatia: o atendente mal olhou na minha cara.
Embarque: Nota 8. Organizado e relativamente ágil.
Assento: Nota 6.
Na Comfort Class, tudo bem. O assento do meio fica travaldo e isso é muito bom. Já na econômica, nos voos comuns da companhia, o problema é o pitch (espaço entre fileiras) nos 737-800.
Entretenimento: Nota 6.
Na Comfort Class, revistas nacionais e estrangeiras e jornais foram oferecidos. Na Gol, apenas a revista de bordo.
Serviço dos comissários: Nota 10.
Muito atenciosos, simpáticos, prestativos, em ambos os voos. Gostei muito, mesmo .
Refeições: Nota 8.
Na Comfort, achei bastante correto o padrão. Mas gostei mesmo do "Buy On Board", a grande novidade no serviço de bordo da empresa desde que foi criada.
Bebidas: Nota 7. Igualmente.
Desembarque: Nota 7.
Muito demorado em Buenos Aires. Em Salvador e Guarulhos foi normal.
Pontualidade: Nota 10. Partidas no horário e chegadas super pontuais.
Nota final: 7,44
Na Comfort, achei bastante correto o padrão. Mas gostei mesmo do "Buy On Board", a grande novidade no serviço de bordo da empresa desde que foi criada.
Bebidas: Nota 7. Igualmente.
Desembarque: Nota 7.
Muito demorado em Buenos Aires. Em Salvador e Guarulhos foi normal.
Pontualidade: Nota 10. Partidas no horário e chegadas super pontuais.
Nota final: 7,44
No primeiro padrão de serviço analisado, a Comfort Class, achei justa a relação de custo-benefício. Para voos mais longos, vale realmente a pena. O padrão de refeição é equivalente ao que antes era servido na classe econômica internacional da própria Varig. Mas a atenção dos tripulantes, somada à privacidade do assento vazio ao lado valem cada tostão.
W.S.F
Presidente Aeroportos Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário