sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Embarque - Avianca Brasil (SDU/CGH)

A categoria Embarque, traz hoje um rápido voo na famosa ponte-aerea, que liga as duas principais cidades brasileiras- Rio de Janeiro e São Paulo. O nosso voo foi o 6011, a bordo da mais nova aeronave da empresa - A319. A reserva da passagem foi realizada sem complicação, feita no website da companhia. Funcionou perfeitamente.

O check-in no Aeroporto Santos Dumont foi relativamente ágil (havia pouca fila), mas o tratamento foi de total indiferença. O funcionário praticamente não olhou nos meus olhos. Perguntei se poderia mudar de assento e ele nem respondeu, alterando o assento e me "empurrando" o boarding pass com a alteração solicitada. 

Como o voo tinha baixa ocupação, o processo de embarque foi bastante ágil, em que pese o fato de que a aeronave estava estacionada em posição remota, o que obrigou os passageiros a realizar uma viagem de ônibus até o A319.

Trata-se de uma aeronave nova e portanto, impecável. O A319 tem uma configuração confortável e sistema individual de entretenimento. Realmente, um excelente padrão para voos domésticos. Como dito acima, achei bastante confortável a configuração interna. Um detalhe é que os assentos tem entrada USB e um prático apoio para os pés. Só não é revestido em couro. Daí ficaria perfeito.

A programação de entretenimento da empresa deixou a desejar. Faltou variedade: vários canais presentes no menú não tinham qualquer conteúdo. A navegabilidade agradou muito, pois quase tudo é intuitivo, na base do touch-screen. A programação musical também agradou, sobretudo na variedade e bom gosto das escolhas. Detalhe: não havia revista de bordo, embora a programação de entretenimento afirmasse em contrário.

Uma tripulação que tinha pouco mais de um terço dos assentos ocupados deveria - e poderia - ter sido mais elegante, mas solícita com os clientes. Nenhum sorriso no rosto. Ou, quanto muito, aquele sorrisinho automático, na base do "treinamento da empresa". De modo geral, os quatro comissários foram apenas eficientes. Não percebi o genuíno desejo de agradar.

A refeição foi servida em quantidades bem pequenas e apresentação corretas. Mas é de se perguntar quantas companhias aéreas no mundo, hoje em dia, servem pratos quentes em trechos de 50 minutos? Pois é, serviram uma mini panqueca recheada de milho e um cubinho de torta. As bebidas estavam todas lá, embora pelo horário não tenha me aventurado a pedir nada alcoólico. De toda forma, parabéns à Avianca por colocar nos céus brasileiros as refeições quentes de antigamente.

Organizado e rápido. Não levava bagagens e, àquela hora, as filas de taxi em Congonhas ainda não eram extensas. Push back as 15h48, taxi as 15h52 e decolagem as 15h55, que era mesmo o horário previsto de partida. Pouso as 16h47, antes do horário publicado de chegada (16h50). 

Paguei ao redor de R$ 400 pela passagem, dividida em 6x sem juros. Nunca havia voado no Airbus A319 da Avianca e tinha interesse em saber o que a empresa vem fazendo para disputar o mercasdo lucrativo das ligações de Congonhas a Santos Dumont. Como havia voado recentemente pela Avianca Colombia, e ficado bastente bem impressionado, admito que minha expectativa para esta experiência na "Hiperponte" da Avianca Brasil era bem alta. De maneira geral, o voo agradou. Os pontos altos: os speeches dos pilotos, muito bons, tanto em português como em inglês; o sistema de entretenimento de ponta e as refeições quentes. A decepção ficou por conta do tratamento dispensado pelos funcionários, tanto em solo como em voo. Neste ponto, a Avianca Brasil tem muito trabalho pela frente, se quiser de fato validar seu slogan publicitário: "Voando para conquistar você". 

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