terça-feira, 30 de agosto de 2011

TAM rever plano de frota


A Tam Linhas Aéreas revisou o plano da frota que terá a partir de 2012. A empresa não optará pela ampliação de aeronaves além do já previsto, trocará aeronaves em algumas rotas e com isso diminuirá voos internacionais do Rio de Janeiro. O objetivo é aumentar a rentabilidade da companhia e otimizar as operações em momentos de incertezas mundiais e de crescimento doméstico menor que o previsto. A companhia encerrará o próximo ano com 159 aeronaves, e não mais com as 163 previstas no plano de frota anterior.

A previsão de crescimento para 2012 é menor do que o previsto para este ano – entre 15% e 18%, conforme o guidance para 2011. “Confiamos no crescimento do Brasil e do mercado de aviação no próximo ano, mas entendemos que um ajuste em nosso plano de frota é necessário para assegurar a rentabilidade do negócio, num contexto de maior racionalidade do mercado”, afirma Líbano Barroso, presidente da Tam Linhas Aéreas.

Além da revisão da frota e da troca de algumas aeronaves em determinadas rotas, a Tam intensificará suas ações de controle de custos e aumento de receitas. Entre as medidas adotadas, a sua frota narrow body (aeronaves com apenas um corredor de circulação) não será aumentada em quatro unidades no próximo ano, como originalmente previsto.

Em 2012, a Tam receberá 13 novos aviões da família Airbus A320 e devolverá 13 atualmente em operação. A empresa não optará pela renovação de quatro leasings de aeronaves, modificando o plano original de receber 13 equipamentos novos e devolver nove.

“Em nossa conferência com analistas, após o anúncio dos resultados do segundo trimestre, no início de agosto, comentamos que tínhamos flexibilidade para reduzir a frota de aviões em 2012, caso fosse necessário”, lembra Líbano Barroso. “Mesmo com essa revisão, vamos renovar 10% da frota doméstica, mantendo a baixa idade média das aeronaves. Além do benefício claro de qualidade de serviço para nossos clientes, que contam com uma das frotas mais jovens do mundo, isso contribuirá para diminuir custos de manutenção e o consumo de combustível”, argumenta.

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