quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

AZUL Linhas Aéreas fixa limite de R$ 999 para passagens durante copa


A Azul acaba de anunciar uma medida inédita no mercado: vai limitar o preço máximo de suas passagens a R$ 999 durante a Copa do Mundo, entre 12 de junho e 13 de julho. À primeira vista o valor parece alto, mas dependendo da rota o preço poderia realmente passar bastante desse teto. Segundo a Azul, a regra é válida para todos os voos da empresa considerando origem e destino, independentemente do número de trechos e conexões. As passagens para o período já estão disponíveis em todos os canais de venda da Azul.

“Isso significa que um voo realizado entre Alta Floresta (MT) e Fortaleza (CE) será oferecido por, no máximo, R$ 999,00, uma tarifa que nos diferencia definitivamente da concorrência”, explica David Neeleman, presidente da Azul. Segundo ele, a decisão veio para estimular a demanda de passageiros, proporcionando aos brasileiros, “um povo tão apaixonado por futebol”, a oportunidade de participar das competições e futebol no país.  “Por esse motivo, ficamos duplamente felizes, pois muitos irão se beneficiar com a ação, uma vez que temos a malha área mais abrangente da América do Sul – com mais de 100 destinos –  e os preços mais competitivos para o período”.

Durante os jogos,  a Azul disponibilizará aproximadamente 600 voos extras, que servirão os 12 destinos onde serão sediados os jogos. Para a primeira fase, a companhia solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) 310 voos adicionais para as seguintes cidades: Rio de Janeiro, Campinas, São Paulo (Congonhas), Guarulhos, Brasília, Goiânia, Confins, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Manaus, Cuiabá, Curitiba e Natal. A previsão é que eles sejam aprovados até dia 15 de janeiro. A partir de 16 de janeiro, a companhia irá solicitar à Anac permissão para realizar voos fretados, assim como a necessidade de adicionar novos voos extras. Para as demais fases, os pedidos de voos serão feitos de forma progressiva a partir de junho, quando começam os jogos. Informou: Melhores Destinos.

Companhias aéreas solicitaram mais de 1.500 voos extras para a copa

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recebeu 1.523 pedidos de voos extras das companhias aéreas para atender a demanda da Copa do Mundo, no período de 6 de junho a 20 de julho. As solicitações estão sendo analisados e o resultado será divulgado pela agência na semana que vem, no dia 15 de janeiro. De acordo com a agência, os pedidos estão sendo analisados com base em critérios como a capacidade de cada aeroporto e os voos já operados. A partir da liberação da Anac, as empresas poderão iniciar a venda dos bilhetes.
 
Segundo informou a Anac, as cinco rotas mais solicitadas pelas empresas aéreas foram de Brasília para Guarulhos, do Rio de Janeiro a Buenos Aires, do Rio de Janeiro a Campinas, de Fortaleza a Guarulhos e de Salvador a Guarulhos.As empresas poderão pedir novamente voos adicionais a partir de 24 de junho, para atender os passageiros na segunda fase do Mundial. As solicitações serão feitas após o resultado da primeira fase da Copa, já que a demanda por transporte aéreo será influenciada pelo tamanho da torcida das seleções que seguirão no campeonato.

Para atender à demanda durante a Copa, as empresas aéreas poderão, excepcionalmente,  alterar voos com 24 horas de antecedência. As companhias, porém, continuam obrigadas a comunicar os passageiros sobre as mudanças e a prestar assistência de acordo com a resolução 141 da Anac, que estabelece os direitos dos passageiros em caso de atrasos e cancelamentos.
 Cidades com mais assentos solicitados 
1)    Cuiabá (48%)
2)    Campinas (41,6%)
3)    Guarulhos (36,5%)
4)    Natal (27,5%)
5)    Fortaleza (17,8%)
6)    Salvador (14%)
7)    Recife (13%)
8)    Galeão (13%)

As cinco rotas mais pedidas pelas companhias 
1) De Brasília para Guarulhos;
2) Do Rio de Janeiro para Buenos Aires;
3) Do Rio de Janeiro para Campinas;
4) De Fortaleza para Guarulhos, e
5) De Salvador para Guarulhos.

Fonte: Melhores Destinos

Governo deve desistir de abrir mercado doméstico para companhias estrangeiras

A ameaça do governo de abrir o mercado doméstico para companhias aéreas estrangeiras durante a Copa, como forma de reduzir preços de passagens e melhorar o serviço, dificilmente teria algum efeito prático. Segundo a Iata, associação internacional de empresas aéreas, não há condição de atender uma demanda tão complexa com tão pouca antecedência. "A logística é complicada. Não é ônibus. É preciso três, quatro meses de antecedência no mínimo para que as empresas consigam se programar", diz o presidente da Iata no Brasil, Carlos Ebner.
No domingo, a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) declarou, em entrevista à Folha, que o governo estuda liberar os voos domésticos (cabotagem) para as estrangeiras durante a Copa. Ebner diz que, quando uma estrangeira pousa no Brasil, a tripulação chega ao limite das horas permitidas por lei, e não há como seguir para outro destino não programado dentro do país. Além disso, as empresas precisariam montar estrutura em cada destino, com pessoal de check-in e contratos de abastecimento, manutenção, serviço de bordo etc.

Para o presidente da Iata, o maior desafio se dará na segunda fase do Mundial, que será definida de acordo com os resultados da primeira. "Estaremos lidando com o desconhecido e não haverá tempo hábil para montar uma operação", diz. "Na primeira fase, a demanda será atendida com a nova malha que a Anac deve aprovar em breve." Ele lembra que, quando a Espanha foi para a final na África do Sul, houve 65 voos extras entre os dois países. Esse tipo de operação charter internacional já é permitida e só depende da capacidade do país de receber os voos.

Crescimento urbano causa problemas no aeroporto de Campina Grande

A construção de cinco prédios em Campina Grande está causando uma grande polêmica entre a prefeitura e a Anac - Agência Nacional de Aviação Civil. De acordo com a Anac, os prédios estariam dentro do limite de segurança para a rota de pousos e decolagens de aviões no Aeroporto João Suassuna, no bairro da Prata, e tiveram as obras paralisadas. Diante disso, a prefeitura já admite mudar o aeroporto do local, para não haver interrupção das operações aéreas e o crescimento urbano da cidade.

Com base em uma resolução que regulamente a aviação civil no Brasil, a distância dos prédios para uma pista de decolagem deve ser de 40 quilômetros, formando um raio de segurança. O prefeito Romero Rodrigues citou os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e dos Guararapes, em Recife, para exemplificar que vários prédios estariam dentro desse limite, com o funcionamento dos equipamentos ocorrendo normalmente. O prefeito argumentou ainda, que o Comando Aéreo Regional (Comar) no Nordeste, sediado em Recife, seria o órgão competente para definir ou não sobre a paralisação das obras dos prédios. 

Já o procurador geral do município, José Mariz, disse que enviou documentação ao Comar solicitando uma reunião para que a prefeitura saiba de fato qual o itinerário dos voos que pousam e decolam em Campina Grande. A intenção, segundo afirma, é que este raio de segurança seja ajustado. O procurador também admitiu a possibilidade de tirar o aeroporto do local. O Comar, no entanto, informou que ainda não recebeu este documento e aguarda o contato oficial da prefeitura.Redação com CBN.