A redução de voos para as capitais do Nordeste - política adotada
pelas companhias aéreas nacionais para adequar a sua malha aérea em
função dos custos operacionais - tem tido reflexo negativo no movimento
de passageiros na região e nem destinos turísticos tradicionais, como
Fortaleza (CE) e Natal (RN), têm sido poupados. Dados da Infraero
(Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) apontam que nos
sete primeiros meses do ano apenas Recife (PE) e Maceió (AL) não
fecharam com queda no número de movimentação de passageiros no período.
A maior queda da chegada e saída de passageiros aconteceu no
Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luis (MA). Nos sete primeiros
meses de 2013 a redução chegou a 12,50% comparado com o mesmo 1º do ano
passado. A segunda maior queda aconteceu no Aeroporto Augusto Severo, em
Natal, que registrou uma redução de 7,09%. Logo em seguida vem o
Aeroporto Santa Maria, em Aracaju (SE), com um movimento 5,04% menor do
que em 2012.
O Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza, fechou os sete primeiros
meses do ano com uma queda de 2,62%, enquanto o Aeroporto Senador
Petrônio Portella, em Teresina (PI), teve um movimento negativo de
0,27%. O Aeroporto dos Guararapes, em Recife, fechou com uma elevação de
2,36%. Eo Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió, teve crescimento de
14,71%.
De acordo com a Infraero, o movimento de passageiros no Aeroporto
Presidente Castro Pinto, na Região Metropolitana de João Pessoa,
apresentou uma queda de 2,62% em relação ao ano passado. Cruzaram os
portões de embarque e desembarque nos sete primeiros meses do ano
721.323 passageiros, contra 737.947 passageiros no mesmo período do ano
passado. Em Campina Grande, o Aeroporto João Suassuna também apresentou
queda no período, de 3,99%. Passaram pelo aeroporto neste ano 72.191
passageiros, contra 75.191 passageiros. Informou Jornal Correio da Paraíba.
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