Agora é oficial. O conselho de administração da GOL aprovou a criação
da nova companhia aérea do grupo, com sede na República Dominicana.
Ainda não está confirmado quando decolarão os jatos da GOL Dominicana, mas expectativa é que as rotas com base em Santo Domingo comecem a ser operadas ainda neste ano.
A
nova empresa deverá ter sede em Santo Domingo, capital da República
Dominicana, e receberá o título de companhia oficial (de bandeira)
daquele país. A ideia da GOL é repetir o modelo de sucesso da Copa
Airlines, criando em Santo Domingo o hub para voos para o Caribe,
América Central e Estados Unidos, como a Copa faz com o aeroporto do
Panamá.
A companhia não divulgou detalhes da operação da GOL Dominicana, mas o diretor geral do Instituto Dominicano de Aviación (IDAC),
órgão que corresponde à Anac na República Dominicana, Alejandro
Herrera, afirmou em maior que a empresa brasileira já definiu um
cronograma de trabalho no país prevendo terminar 2013 operando 14
destinos e transportando 10% dos passageiros que passam pela República
Dominicana.
Em março, o consultor estratégico sênior da GOL, Maurício Emboaba Moreira, afirmou que o início da GOL Dominicana, estava previsto para junho, com uma frota de ste aviões. O anúncio ocorreu durante o fórum internacionaL Network USA,
em San Antonio, no Texas. A nova companhia deve iniciar as operações
com sete jatos Boeing 737-800 NG. A notícia também já foi divulgada
pelo IDAC, tendo como fontes, além de Moreira, o embaixador dominicano no Brasil, Dionis Pérez.
“O
objetivo da GOL é constituir uma empresa dominicana e estabelecer o hub
aqui na República Dominicana. Neste caso, a situação com eles é
especial. Creio que isso terá uma enorme importância em diversos
aspectos da nossa economia”, avaliou Herrera.
A nós brasileiros
duas coisas interessam: a primeira é a perspectiva de que os custos dos
voos para o Caribe e Estados Unidos da GOL caiam até 30%, o que poderá
levar a uma redução da tarifa e forçar a concorrência a baixar os preços
também. A segunda é o fortalecimento da GOL, que deixará de depender
tanto do mercado doméstico e poderá ter mais estabilidade financeira.
Vale lembrar que a companhia já recebeu autorização para iniciar voos
para a África. O objetivo da Gol é ter 17% de sua receita em moeda
estrangeira em até três anos. Hoje, esse percentual é de 8%. Informou Folha de S. Paulo via Melhores Destinos.
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