quarta-feira, 14 de agosto de 2013

GOL cria companhia aérea na República Dominicana

Agora é oficial. O conselho de administração da GOL aprovou a criação da nova companhia aérea  do grupo, com sede na República Dominicana. Ainda não está confirmado quando decolarão os jatos da GOL Dominicana, mas expectativa é que as rotas com base em Santo Domingo comecem a ser operadas ainda neste ano.

A nova empresa deverá ter sede em Santo Domingo, capital da República Dominicana, e receberá o título de companhia oficial (de bandeira) daquele país. A ideia da GOL é repetir o modelo de sucesso da Copa Airlines, criando em Santo Domingo o hub para voos para o Caribe, América Central e Estados Unidos, como a Copa faz com o aeroporto do Panamá.  

A companhia não divulgou detalhes da operação da GOL Dominicana, mas o diretor geral do Instituto Dominicano de Aviación (IDAC), órgão que corresponde à Anac na República Dominicana, Alejandro Herrera, afirmou em maior que a empresa brasileira já definiu um cronograma de trabalho no país prevendo terminar 2013 operando 14 destinos e transportando 10% dos passageiros que passam pela República Dominicana.

Em março, o consultor estratégico sênior da GOL, Maurício Emboaba Moreira, afirmou que o início da GOL Dominicana, estava previsto para junho, com uma frota de ste aviões. O anúncio ocorreu durante o fórum internacionaL Network USA, em San Antonio, no Texas. A nova companhia deve iniciar as operações com sete jatos Boeing 737-800 NG. A notícia também já foi divulgada pelo IDAC, tendo como fontes, além de Moreira, o embaixador dominicano no Brasil, Dionis Pérez.

“O objetivo da GOL é constituir uma empresa dominicana e estabelecer o hub aqui na República Dominicana. Neste caso, a situação com eles é especial. Creio que isso terá uma enorme importância em diversos aspectos da nossa economia”, avaliou Herrera.

A nós brasileiros duas coisas interessam: a primeira é a perspectiva de que os custos dos voos para o Caribe e Estados Unidos da GOL caiam até 30%, o que poderá levar a uma redução da tarifa e forçar a concorrência a baixar os preços também. A segunda é o fortalecimento da GOL, que deixará de depender tanto do mercado doméstico e poderá ter mais estabilidade financeira. Vale lembrar que a companhia já recebeu autorização para iniciar voos para a África. O objetivo da Gol é ter 17% de sua receita em moeda estrangeira em até três anos. Hoje, esse percentual é de 8%. Informou Folha de S. Paulo via Melhores Destinos.

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