terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Histórico: AZUL Linhas Aéreas

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras foi fundada por David Neeleman, capitaneando um grupo de investidores norte-americanos e brasileiros. A proposta da nova companhia é oferecer um serviço diferenciado ligando cidades não unidas pelas atuais linhas aéreas.

Em 27 de março de 2008, David Neeleman anunciou que o Brasil ganharia uma nova empresa aérea. Nessa ocasião, o empresário apresentou em São Paulo os planos para constituir não apenas uma empresa nova, como uma nova empresa. Nova na maneira de encarar o transporte aéreo. Nova ao encomendar aeronaves mais confortáveis, avançadas, desenhadas e fabricadas - com muito orgulho - no Brasil: os moderníssimos E-Jets da Embraer. E a novidade chegou logo neste primeiro momento ao convidar o brasileiro a participar da escolha do nome da companhia.

Em 28 de maio de 2008, já com nome Azul Linhas Aéreas Brasileiras definido, foi apresentada sua identidade corporativa. O mapa do Brasil, estampado na cauda das aeronaves, simboliza o desejo de servir, de aproximar e apresentar aos brasileiros, sem escalas, uma nova fase na história do transporte aéreo do país.

Em 17 de setembro de 2008, data do batismo da primeira aeronave da empresa - o Embraer 190, chamado "O Rio de Janeiro continua azul" - David Neeleman anunciou que, com o início das operações antecipado para dezembro de 2008, ganhou ainda mais apoio dos investidores. Agora, a Azul tem 200 milhões de dólares para começar a operar no Brasil. Desta forma tornou-se a companhia mais capitalizada (em sua fundação) da história da aviação mundial. Foram encomendadas 40 aeronaves e outras 36 em opção de compra, todas da Embraer. O valor total do negócio pode chegar a US$ 3 bilhões, caso todas as opções se confirmem. 

Os vôos inaugurais ocorreram em 15/12/2008 ligando Campinas a Salvador e Campinas a Porto Alegre. Em 14 de janeiro de 2009, entraram na malha as cidades de Vitória (ES) e Curitiba.


A companhia encomendou 40 aeronaves Embraer 195 e 190 e fez opção de compras para outras 36. Adicionalmente, para acelerar sua entrada no mercado brasileiro, arrendou duas aeronaves Embraer 190. A expectativa é receber uma por mês ao longo de três anos, chegando a 42 aeronaves no final de 2012.

A companhia transportou seu milionésimo passageiro em 13/08/2009, batendo um recorde: a que mais rapidamente transportou 1 milhão de passageiros desde o primeiro voo. O feito foi obtido menos de 8 meses depois do serviço inaugural. O mesmo aconteceu com o pax nº 2 milhões (dez/09) e 3 milhões (março 2010), seguido depois pelo passageiro 4 milhões, apenas quatro meses depois, em julho de 2010.

Em janeiro de 2009, a companhia lançou o Tudo Azul, seu Programa de Vantagens. Em julho de 2010 a empresa lançou o Azul Crédito, para o pagamento de passagens através de parcelamento no cartão de crédito, boleto bancário, débito em conta corrente e cheque; No dia 26/08/2009, lançou a Azul Cargo, inicialmente com rotas para o nordeste.

As aeronaves Embraer 190/195 da Azul são equipadas com bancos de couro ecológico em fileiras com 4 assentos, dispostos dois a dos, sem as incômodas poltronas do meio. Contarão com o que há de mais moderno em termos de tecnologia aeronáutica, como, por exemplo, dois dispositivos HUD - Head Up Display - que permitirão um significativo aumento na segurança operacional. Originário da aviação militar, o sistema permite a projeção dos dados mais importantes do vôo num cristal que fica à altura dos olhos dos pilotos, permitindo que eles tenham todas as informações necessárias para voar sem precisar desviar os olhos da pista de pouso e do tráfego de outras aeronaves.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Delta inicia hoje voos de compartilhamento com Gol

A Delta Air Lines começou hoje o code-share com a Gol, adicionando imediatamente 15 novos destinos na malha da América do Sul.

Agora a Delta oferece serviços em 56 voos da Gol entre São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e 15 destinos brasileiros: Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Foz do Iguaçu, João Pessoa, Navegantes, Porto Alegre, Recife, Salvador, Teresina e Vitória. O número de mercados com voo compartilhado deve aumentar para mais de 30 e aguarda aprovação do governo.

“A Delta continua a aumentar a rede na América Latina graças aos parceiros fortes e visionários como a Gol, permitindo que nossos clientes possam voar diretamente numa rede expandida por todo o Brasil”, disse o vice-presidente da Delta para América Latina e Caribe, Nicolas Ferri.

Atualmente a Delta oferece 31 voos semanais sem escala entre os Estados Unidos e o Brasil, incluindo serviços entre Atlanta e São Paulo (GRU), Rio de Janeiro e Brasília; entre Nova York (JFK) e São Paulo (GRU); e entre Detroit e São Paulo (GRU).

No ano passado, as companhias aéreas anunciaram o início de um acordo recíproco entre os programas de milhagem da Delta, o SkyMiles, e da Gol, o Smiles, que permite aos clientes o acumulo e o resgate de milhas em ambos os programas.

Iberia prevê forte crescimento no brasil

A Iberia vê mercado brasileiro como um de seus bastiões de crescimento em 2011 - e nos próximos anos. Para os próximos 12 meses, a flag-carrier espanhola - e membro da gigante IAG - espera transportar quase 630 mil passageiros, um aumento real de 28% em relação a 2010.

A expansão da demanda da Iberia para 2011 é proporcional ao seu aumento de oferta. No dia 1º, ela passou a ter 24 frequências semanais entre o Brasil e a Espanha, com o início de três voos semanais entre Madri, Fortaleza e Recife. No primeiro ano dessa rota, deverão ser transportadas 70 mil pessoas.

Já de olho na concorrência a ser imposta fortemente pela Singapore, já em março, a Iberia vai ampliar sua operação para 27 voos semanais, com a estreia da rota São Paulo-Barcelona três vezes por semana - justamente a rota prevista pela SQ. "O Brasil já é o maior mercado para a Iberia na América Latina", afirma o diretor-geral comercial e de clientes da Iberia, Manuel López Aguilar, também membro do conselho executivo da companhia.

Aeroportos Brasil: Aeroporto Internacional de Porto Alegre

Com 37,6 mil metros quadrados de área construída e quatro pavimentos, o terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Porto Alegre pode receber até 28 aeronaves de grande porte, simultaneamente. O terminal tem 32 balcões de check-in, dez pontes de embarque e desembarque de passageiros, nove elevadores e dez escadas rolantes. Possui centro de controle de movimentação de aeronaves totalmente automatizado, informatizado e com climatização nos principais ambientes.

O pátio de aeronaves, em concreto protendido, pode atender aeronaves do tipo Boeing 747-400. O edifício-garagem, com oito pavimentos, possui área de 44 mil metros quadrados e capacidade para 1.440 vagas. Um outro terminal, de 15 mil metros quadrados, atende à aviação geral, executiva e comercial de terceiro nível (aeronaves convencionais e turbo hélice).

O Aeroporto de Porto Alegre foi o primeiro administrado pela Infraero a ter check-in integrado. O serviço proporciona flexibilidade no uso das facilidades e instalações do terminal, permitindo que as empresas aéreas acessem seus centros de processamento de dados em computadores de uso compartilhado, de qualquer posição de check-in nos balcões. É possível disponibilizar guichês de atendimento, conforme a demanda de cada empresa aérea.

O Aeroshopping, um centro de comércio e lazer, funciona 24 horas, com lojas, serviços e praça de alimentação. Aeroporto Internacional Salgado Filho possui terminal de carga aérea, construído em 1974, com 9,5 mil metros quadrados de área e capacidade de 1.500 toneladas de carga exportada e 900 toneladas de carga importada mensalmente.

O movimento médio diário (chegadas e partidas) do Aeroporto Internacional Salgado Filho é de 174 aeronaves de voos regulares, ligando Porto Alegre direta ou indiretamente a todas as capitais do País, às cidades do interior dos estados do Sul e São Paulo, além de linhas internacionais com vôos diretos aos países do Cone Sul.

Para ampliar sua capacidade de atendimento, no dia 1º de dezembro de 2010 a Infraero reativou o terminal 2 de passageiros. O terminal opera com capacidade para comportar 3 mil passageiros/dia, processando cerca de 30 embarques e desembarques, totalizando um fluxo anual de 1,5 milhões de passageiros. Com isso, o Aeroporto aumentará dos atuais 5 milhões/pax para 6,5 milhões/pax sua capacidade de atendimento. Atualmente além de atender à aviação geral, executiva e comercial de terceiro nível (aeronaves convencionais e turbo hélice), no terminal também atuam as empresas Azul e Webjet.

A área conta com 22 posições de check-in, quatro portas de embarque e novos processadores de raio-x. O estacionamento comporta 420 vagas. Além disso, conta com um mix comercial, com lojas, farmácias, livrarias e café. Para o deslocamento, é usado o sistema de ônibus circular entre os dois terminais.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Promoções

A mais nova categoria do "Aeroportos Brasil" traz aos blogueiros, os melhores preços de passagens aéreas nos mais diversos destinos e companhias aéreas. Nessa primeira edição as promoções são exclusivamente para trechos com destino João Pessoa. Confira: 

AZUL Linhas Aéreas:

Campinas - João Pessoa  R$:259,00
Rio de Janeiro - João Pessoa  R$: 359,00
Porto Alegre - João Pessoa  R$: 369,00


TAM Linhas Aéreas:

Guarulhos - João Pessoa  R$ 241,00
Congonhas - João Pessoa  R$: 344,00
Rio de Janeiro - João Pessoa  R$: 282,00
Brasília - João Pessoa  R$: 296,00


GOL Linhas Aéreas:

Guarulhos - João Pessoa  R$: 249,00
Belo Horizonte - João Pessoa  R$: 239,00
Rio de Janeiro - João Pessoa  R$: 219,00
Brasília - João Pessoa  R$: 219,00
Salvador - João Pessoa  R$: 89,00


NOAR Linhas Aéreas:

Recife - João Pessoa  R$: 67,00
Natal - João Pessoa  R$: 89,00








Histórico: TAM Linhas Aéreas


O primeiro "Histórico" do blog traz a brilhante tragetória da companhia aérea do Comandante Rolin - TAM.


Em 1971 nascia a TAM - Taxi Aéreo Marília, iniciativa conjunta de um grupo de pilotos e dirigida por Orlando Ometto. Dificuldades operacionais e a própria inexperiência de Ometto com aviação levaram-no à convidar para dirigir a empresa um velho conhecido e colaborador, que desde 1971 vinha operando seu próprio taxi-aéreo. Assim, Rolim Adolfo Amaro tornou-se sócio da TAM.

Sem dinheiro para comprar a parte dos sócios, Rolim confidenciou a um amigo que deixaria de pagar o seguro das aeronaves da companhia e, com essa economia, em dois anos compraria a parte de Ometto. Desaconselhado, decidiu renovar as apólices. No dia seguinte, um dos Learjet da empresa varou a pista do Santos Dumont e foi parar na Baía da Guanabara. A seguradora pagou 1.8 milhões de dólares, o suficiente para a compra da totalidade das ações da TAM. Sorte ou não, este foi um dos muitos episódios fascinantes que fazem a história da pequena empresa que, em 25 anos, dominou os céus do Brasil com seu estilo de voar.

Em novembro de 1975, o Governo Federal criou o Sistema Integrado de Transporte Aéreo Brasileiro (SITAR) para desenvolver a aviação de terceiro nível. Cinco regiões foram delimitadas no mapa, ficando cada uma delas sob responsabilidade de uma empresa regional. À TAM coube voar no interior de São Paulo, norte do Paraná e sul do Mato Grosso.

Assim, em julho de 1976 foi criada a TAM - Transportes Aéreos Regionais, com 1/3 de participação da VASP, que pagou sua parte com 6 aviões Bandeirante e instalações aeroportuárias no interior de São Paulo. Em janeiro de 1980, a empresa trouxe o primeiro de sete Fokker F-27, a ferramenta usada para aumentar sua participação no mercado regional. Com o Fokker, Rolim começou a operar os VDC, Vôos Diretos ao Centro, que operavam em aeroportos centrais (Congonhas, Pampulha, Santos Dumont) com tarifas classe "B", em média 30% mais caras que as domésticas. Foi um sucesso.

As empresas "nacionais", Vasp e Transbrasil, ficaram chupando o dedo e vendo seu tráfego migrar para a comodidade que somente esses aeroportos poderiam oferecer. A Varig, dona da Rio Sul, dava de ombros com essa perda de tráfego. No início da década de 90, a TAM resolveu apostar alto: introduziu nos vôos VDC o Fokker 100 e transformou o avião numa máquina de fazer dinheiro. Em 10 anos, acabou trazendo mais 55 aviões do tipo.

Rolim exigia e conseguia que sua empresa se diferenciasse da sonolenta concorrência através da excelência em seus serviços, logo tornando-se a favorita do público. Em 1986, foi a primeira e única empresa aérea latino-americana eleita "Regional Airline of The Year" pela revista Air Transport World. Em 1998, foi escolhida pela revista Exame "Empresa do Ano". Esse sucesso encorajou ainda mais Rolim e seus funcionários. Ao final do ano, a empresa entrou no mercado internacional e, quebrando décadas de monopólio da Boeing no mercado brasileiro, encomendou junto à Airbus 5 A330-200 e 60 aeronaves da família A320. Os novos vôos internacionais foram um sucesso. Inicialmente para Miami, depois para Paris, Buenos Aires, Montevidéu, Frankfurt e Zürich. Isso sem falar nos serviços na América do Sul operados por sua subsidiária paraguaia, a TAM Mercosul.

Quando a empresa ainda comemorava a conquista do primeiro lugar no ranking doméstico, o comandante Rolim embarcou num R44 de sua propriedade. O helicóptero caiu matando Rolim e enlutando não só a companhia como toda o país. (veja matéria na seção "gente de aviação"). Para dirigir a TAM, foi escolhido Daniel Martin.

A alta do dólar fez com que os vôos internacionais fossem cancelados, à exceção de Miami, Paris e Buenos Aires. Pior, além da crise setorial, a TAM sofreu com a repercussão negativa gerada em torno dos acidentes sofridos com seus Fokker 100. A empresa reagiu e acelerou o ritmo de entregas de novos Airbus. Hoje a companhia celebra 49 aeronaves de cada família, a maior frota de jatos em toda a América Latina.

Em 2003 anunciou um acordo com a Varig para operação de vôos code-share, o que seria o primeiro passo para uma eventual fusão. Claro que não poderia dar certo: em maio de 2005, os vôos em code-share foram cancelados e a idéia abortada. Mas aí, a TAM já estava consolidada no primeiro lugar, com quase 40% do mercado doméstico.

Ao final de 2005, inaugurou vôos diários para New York e ganhou a concessão para seu novo destino internacional: Londres. Em meados de 2006, torna-se a maior empresa aérea do Brasil: supera a Varig na soma das malhas doméstica e internacional. Somente no setor doméstico, a companhia ultrapassa 50% de participação.

A TAM fechou o último mês de dezembro com 49,1% de market share. A companhia voa para 48 destinos no Brasil. Com os acordos comerciais firmados com companhias regionais, chega a 74 destinos diferentes do território nacional. O market share internacional da TAM entre as companhias aéreas brasileiras foi de 60,6% em dezembro de 2006. As operações para o exterior abrangem vôos diretos para seguintes destinos: Nova York, Miami, Paris, Milão, Londres, Caracas, Buenos Aires, Montevidéu, Santiago, Frankfurt desde 30 de novembro de 2007.
Com a TAM Mercosur, vai a outros cinco destinos: Assunção e Ciudad del Este (Paraguai), Santa Cruz de la Sierra e Cochabamba (Bolívia). A companhia oferece ainda uma freqüência diária para Lima, no Peru, operada em code-share com a TACA.
No dia 17/07/2007, aconteceu o pior desastre aéreo da história da aviação brasileira. O vôo TAM 3054 entre Porto Alegre e São Paulo acidentou-se após sair da pista em Congonhas. O Airbus A320 chocou-se com um prédio da própria TAM, matando seus 187 ocupantes e mais 12 pessoas em terra. O acidente enlutou o país e colocou em cheque as operações regulares no mais movimentado aeroporto do Brasil.

Em dezembro de 2007, o comandante David Barioni Neto foi escolhido para substituir Marco Bologna na presidência da empresa.

O comandante logo imprimiu sua marca, orientando a empresa em uma direçnao mais focada na retomada da qualidade de serviços. Os dividendos logo se mostraram: a companhia bate sucessivos recordes de participação de mercado, ocupação, penetração em segmentos distintos e satisfação de clientes.

Exatamente como o Comandante Rolim um dia sonhou.


Aeroportos Brasil: Aeroporto Internacional de João Pessoa

Localizado no município de Bayeux, distante oito quilômetros do centro de João Pessoa, o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto passou por obras de ampliação e reforma que elevaram a capacidade do terminal de passageiros.

A localização do aeroporto é privilegiada com relação a obstáculos por abranger terrenos situados em um altiplano de cotas hidrográficas em torno de 65 metros e estar afastado das áreas urbanas. A ocupação do solo nas imediações apresenta baixa densidade demográfica e grandes espaços vazios; os empreendimentos existentes são industriais de porte médio e as residências são do tipo casa de campo. Não há acidentes geográficos de grande porte e as edificações baixas não constituem obstáculos às operações aéreas.

O aeroporto dispõe de excelentes condições de operações aeronáuticas, pois o clima local não afeta significativamente o total de pousos e decolagens. Além disso, no seu raio de aproximação, não dispõe de nenhum obstáculo que possa dificultar ou por em risco o tráfego aéreo local. Opera 24 horas por dia e o nome é uma homenagem ao presidente da Paraíba, Castro Pinto.

Em uma área de 9.464 m², o atual terminal de passageiros dispõe de dois pavimentos, jardins e amplo estacionamento de veículos. Salas de embarque e desembarque, saguão, balcões para recebimento e entrega de bagagens, balcão de informações e fraldário guichês para companhias aéreas, lanchonete/restaurante, box para informações turísticas, lojas, locadoras de veículos, serviços de taxi e estacionamento privativo.