quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Memorial - BRA Linhas Aéreas

A parir de hoje passaremos a exibir o "Memorial". Esse fragmento do blog começa a trazer ao leitores a história de companhias aéreas que já não estão mais operando mas que fizeram grande sucesso; transportando passageiros para diversas cidades do Brasil e do mundo. A primeira edição do memorial começa contando toda a trajetória da BRA Linhas Aéreas.


Fundada em 1999, a Brasil Rodo Aéreo nasceu para, como seu nome poderia indicar, competir com os ônibus interestaduais. Operando no conceito "low fare" a BRA logo de largada assinou um contrato operacional e de marketing com o Grupo Varig (Rotatur), que lhe disponibiliza lugares nos vôos regulares e fretados da empresa gaúcha.

Operando com Boeings 737-300 configurados com 148 assentos e 737-400, a empresa espera receber mais aeronaves e aumentar seus vôos, concentrados nas ligações São Paulo-Nordeste, a preços muito acessíveis, permitindo aos passageiros, que antes iam de ônibus, realizar suas viagens com o conforto e comodidade do avião. A companhia trouxe em meados de 2004 um Boeing 767-300 para vôos charter internacionais. O 767 foi inicialmente usado em vôos entre o nordeste brasileiro e a Europa, sobretudo Lisboa.


Com a crise da Varig, a empresa reagiu rápido e incrementou serviços regulares nacionais e internacionais. Chegou a voar regularmente para 34 cidades no Brasil, e com seus 767, para Lisboa e Madri. A companhia voou alto: fez uma encomenda de 20 jatos Embraer 195 e pretendia mudar seu plano de negócios, competindo em pé de igualdade contra TAM e Gol. No entanto, disputas entre sócios levaram à paralisação completa de suas atividades em 7 de novembro de 2007.


Dirigida ao começo de 2009 por Walter Folegatti, companhia pretendia voltar agora, no segmento de voos charter, atendendo as cidades de São Paulo, Salvador, Recife, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Maceió, Porto Seguro e Juazeiro do Norte, operando um Boeing 737-300. Contudo, a empresa continua no solo, inclusive classificada como "Inoperante" pela ANAC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário