quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Demanda cresce em 2012

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês) divulgou os dados de tráfego do ano de 2012 que mostram aumento de 5,3% na demanda de passageiros e queda de 1,5% na de carga, em uma comparação ano a ano.
O aumento de 5,3% na demanda de passageiros foi ligeiramente inferior ao crescimento de 5,9% registrado em 2011, mas acima da média de 5% dos últimos 20 anos. Fatores de carga para o ano estavam perto dos níveis recordes, a 79,1%. Demanda nos mercados internacionais cresceu a um ritmo mais acelerado (6,0%) do que o das viagens domésticas (4,0%). Em ambos os casos os mercados emergentes foram os principais impulsionadores do crescimento. A queda de 1,5% na demanda por transporte aéreo de carga em comparação a 2011 marcou o segundo ano consecutivo de declínio, após retração de 0,6% em 2011. O fator de carga do frete para o ano foi de 45,2%.

"A demanda de passageiros cresceu fortemente em 2012, apesar das más notícias econômicas que dominaram a maior parte dos últimos 12 meses. Isso demonstra o quão importantes são as viagens aéreas globais para a conectividade no mundo de hoje. Ao mesmo tempo, fatores quase recordes de carga ilustram o extremo cuidado com o qual as companhias aéreas gerenciam sua capacidade. O crescimento e o alto nível de utilização das aeronaves, combinados, ajudaram as companhias aéreas a apresentar um lucro de aproximadamente US$ 6,7 bilhões em 2012, a despeito da alta no preço dos combustíveis. Mas, com uma margem de lucro líquido de apenas 1%, a indústria está apenas mantendo sua cabeça acima da água", disse Tony Tyler, diretor-geral e CEO da IATA.

"Em contraste com o crescimento do mercado de passageiros, o mercado de carga contraiu 1,5%. A indústria sofreu um baque. O comércio mundial diminuiu drasticamente. E as commodities são mais adequadas para o transporte marítimo. A oportunidade notável era o desenvolvimento do comércio entre Ásia e África, que apoiou o forte crescimento das companhias aéreas baseadas no Oriente Médio (14,7%) e na África (7,1%)”, disse Tyler.

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