segunda-feira, 28 de maio de 2012

Aeroporto de João Pessoa "não" ganhará novo terminal

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), se reúne hoje com o presidente da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), Antônio Gustavo Matos do Vale. O assunto principal será a construção de um novo terminal de passageiros, que tem sido um desejo manifestado pelo Governo junto à presidente Dilma Rousseff.

A reportagem (Turismo em Foco) apurou que a Infraero não teria a intenção de atender ao pedido do governador, mas há grande possibilidade de o Aeroporto Presidente Castro Pinto passar por uma ampliação, com a construção de uma estrutura removível, que tem sido instalada em diversos aeroportos brasileiros, como os de Brasília (DF), Vitória (ES), Teresina (PI) e Florianópolis (SC).

O deputado federal Damião Feliciano já teria feito uma consulta sobre a possibilidade dessa ampliação e, segundo a reportagem apurou, essa seria uma solução a curto prazo para a Infraero atender o pedido de Ricardo Coutinho. Para a construção de um terminal de passageiros, seriam necessários, além de elaboração de um projeto, viabilidade operacional e a inclusão dos recursos no Orçamento da União. Esse processo levaria, pelo menos, dois anos.

O superintendente da Infraero no Aeroporto Castro Pinto, Alexandre Oliveira, afirmou que tecnicamente o Governo paraibano não teria argumento para conseguir um novo terminal. De acordo com a nova metodologia utilizada pela Infraero desde 2010, para saber quantos passageiros o aeroporto pode atender, o Castro Pinto teria que ter um movimento de 2,3 milhões de passageiros/ano. Em 2011, cruzaram os portões do aeroporto 1,1 milhão.

Atualmente, o Castro Pinto tem 15 voos - 30 pousos e decolagens - por dia. Pelos dados da movimentação de passageiros nos quatro primeiros meses do ano, com crescimento de pouco mais de 7%, o movimento de passageiros não deverá superar os 1,5 milhão até o final do ano. Segundo Alexandre Oliveira, o movimento será maior do que em 2011, mas ainda há muita concentração de voos em um mesmo horário e 15 horas de ociosidade.

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