O número de pessoas mortas em acidentes na aviação brasileira cresceu 53% só no primeiro semestre deste ano. Dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) mostram que 60 pessoas morreram em quedas de avião e helicóptero até o dia 1º de agosto. Em todo o ano de 2010, foram 39.
Dois acidentes em julho contribuíram para piorar as estatísticas. Um foi a queda do avião da Noar no Recife, no último dia 13, com dezesseis pessoas a bordo. Na terça-feira, uma aeronave da Força Aérea Brasileira caiu em Santa Catarina e fez mais oito vítimas.
De 2005 até 2009, o total de acidentes na aviação brasileira praticamente dobrou: de 58 para 113. No ano passado, caiu para 110 e, apenas no primeiro semestre deste ano, já alcançou os 90.
Os números são absolutos e não levam em conta o crescimento da frota de aviões no Brasil - o Cenipa afirma que não obteve ainda os dados relativos ao tamanho da frota em 2010 e 2011. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que produz o Relatório Anual de Segurança Operacional comparando o índice de acidentes aéreos no Brasil e no mundo, ainda não divulgou os dados dos últimos dois anos.
Segundo especialistas, a quantidade de acidentes preocupa principalmente quando se leva em conta as "quase tragédias" - como o avião da TAM que se chocou com um balão no dia 17. "Já tivemos anos seguidos com número alto de acidentes. Depois, foi caindo. É importante que não volte a subir novamente", afirma o brigadeiro Mauro Gandra, ex-ministro da Aeronáutica.
De 2005 até 2009, o total de acidentes na aviação brasileira praticamente dobrou: de 58 para 113. No ano passado, caiu para 110 e, apenas no primeiro semestre deste ano, já alcançou os 90.
Os números são absolutos e não levam em conta o crescimento da frota de aviões no Brasil - o Cenipa afirma que não obteve ainda os dados relativos ao tamanho da frota em 2010 e 2011. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que produz o Relatório Anual de Segurança Operacional comparando o índice de acidentes aéreos no Brasil e no mundo, ainda não divulgou os dados dos últimos dois anos.
Segundo especialistas, a quantidade de acidentes preocupa principalmente quando se leva em conta as "quase tragédias" - como o avião da TAM que se chocou com um balão no dia 17. "Já tivemos anos seguidos com número alto de acidentes. Depois, foi caindo. É importante que não volte a subir novamente", afirma o brigadeiro Mauro Gandra, ex-ministro da Aeronáutica.
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