A Avianca Brasil anunciou que a partir desta quarta-feira passou a
atuar no País como representante comercial da AviancaTaca e da Avianca
Colômbia. As equipes de vendas foram unificadas, assim como as operações
no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, onde agora o
check-in e embarque, antes feitos de forma separada e em locais
diferentes, serão realizados em um único local.
Foi criada uma diretoria comercial internacional no Brasil, sob o
comando de Ian Gillespie, que responderá a Tarcísio Gargioni,
vice-presidente comercial e de marketing da Avianca Brasil, em conjunto
com a diretoria comercial da Avianca Taca. A nova estrutura contará
ainda com dois gerentes internacionais para São Paulo e Rio de Janeiro e
outros dois executivos para a área internacional em Porto Alegre e
Brasília.
A Avianca Brasil havia anunciado em junho que investirá 8% a mais
do que os R$ 2,7 bilhões inicialmente previstos até 2016 para ampliação
de suas operações, com a aquisição de oito novos Airbus ainda este ano,
que irão se somar à frota atual composta por 26 aeronaves. Além dos
cinco A 318 já previstos, a Avianca trará mais três aeronaves: um Airbus
A319 e dois A320, com capacidade para 132 e 162 passageiros,
respectivamente.
A empresa também anunciou que no dia 8 de outubro começa a operar um
novo destino, São Paulo-Maceió. As passagens para essa rota começarão a
ser vendidas a partir da próxima segunda-feira, dia 10. Até o fim do ano
a Avianca espera oferecer 200 voos diários. Hoje são 147. A companhia
informou ainda que deve contratar cerca de 800 pessoas para diversas
áreas e disse que a expansão deve se concentrar em Brasília, no Rio de
Janeiro e na região Nordeste.
A Avianca reafirmou nesta quarta-feira (5) que tem interesse na
privatização da companhia aérea estatal portuguesa TAP. "Vamos olhar
como olharíamos qualquer negócio" disse José Efromovich, presidente da
Avianca Brasil e sócio do grupo Synergy, que detém o controle da
AviancaTaca (60%), que é listada na bolsa de Bogotá, na Colômbia. "A empresa que teve prejuízo de mais de 100 milhões de euros no ano
passado nos interessa. É negócio. O Grupo Synergy olha negócios onde
atua. Vamos analisar para ver se existe uma maneira real de reverter
esse prejuízo", disse o executivo.
Segundo ele, quando a Varig entrou em processo de recuperação
judicial o Grupo Synergy foi "um dos que mais dedicou tempo para
analisar a empresa". "Colocamos sete executivos seniores para trabalhar
nisso e eles chegaram à conclusão que aquilo não era pra gente", disse
Efromovich. O presidente da Avianca Brasil disse que o mesmo foi feito com a
uruguaia Pluna no início deste ano e repetiu: "concluímos que não era
pra gente". "Vamos olhar, sim", reafirmou com relação à TAP.
Fonte: Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário