O Brasil pode ter sido descoberto em Porto Seguro, mas foi imaginado em Ilhéus. Sem Jorge Amado, seus pescadores, suas quengas e sua elite do cacau, o país certamente uma idéia muito menos colorida de si mesmo. O centro histórico, porém, ainda evoca os personagens amadianos. E a costa, em grande parte selvagem, lembra a Bahia e o Brasil que mais gostamos de imaginar.
O cacau vive uma nova fase. Depois que as grandes plantações foram dizimadas pela praga da vassoura-de-bruxa, hoje Ilhéus se dedica a variedades finas, destinadas ao mercado gourmet internacional. Outra vocação recentemente descoberta também é sofisticada: Ilhéus tornou-se um polo de tecnologia. E ao norte, Itacaré transformou-se numa meca tanto do ecoturismo quanto do turismo de alto luxo.
Quando ir?
Ilhéus apresenta temperatura e índices de precipitação incrivelmente constantes; a variação é muito pequena mês a mês. As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano, o que significa que não há época inconveniente para vir – mas também que é bom contar com pegar alguma chuva.
A alta temporada dos hotéis, como em todo destino de praia, é nas férias escolares de janeiro e julho, na semana entre Natal e Réveillon, no Carnaval e nos feriados prolongados. Itacaré fica lotada no Réveillon e no Carnaval. A etapa de Canavieiras do campeonato mundial de pesca de marlim-azul acontece entre novembro e dezembro.
O que fazer?
No centro, perto da catedral, está o Quarteirão Jorge Amado – por ali você pode visitar a casa onde o escritor passou a infância, o cabaré que inspirou o Bataclan de Gabriela, Cravo e Canela e um restaurante que procura reproduzir o bar Vesúvio do turco Nacib.
Não deixe de fazer um tour a uma fazenda de cacau – você vai aprender tudo sobre a produção de chocolates. Se der, marque com uma agência do seu hotel uma visita ao Ecoparque de Una (50 km), uma reserva de mata atlântica percorrida em passarelas suspensas.
O distrito de Olivença tem águas termais ferruginosas e a praia mais estruturada, Batuba. As praias de Itacaré estão 75 km ao norte. E o casario centenário de Canavieiras, à beira do Jequitinhonha, 125 km ao sul.
Onde ficar?
Os resorts mais tradicionais da cidade ficam logo ao sul de Olivença; têm ótima estrutura para crianças e bons preços. Há muitas pousadas entre o centro e a praia de Milionários (a mais concorrida da região central). Nos últimos anos, a orla norte, na direção de Serra Grande e Itacaré, tem visto a abertura de pequenos hotéis de luxo.
O centrinho de Itacaré, 75 km ao norte, tem uma infinidade de pousadas para todos os bolsos. Ao longo da estrada que leva à cidade – e escondidos da visão de quem passa de carro – ficam os resorts sofisticados.
O aeroporto de Ilhéus também é conveniente para quem vai se hospedar em Una (50 km ao sul), Comandatuba (70 km ao sul), Canavieiras (125 km ao sul), Maraú (125 km ao norte, via Camamu) e Boipeba (185 km ao norte, via Torrinha).
Como chegar?
A principal porta de entrada a Ilhéus é o Aeroporto Jorge Amado, que recebe dez voos diários, distribuidos pelas companhias aéreas TAM (três voos), GOL (quatro voos), AZUL (um voo) e TRIP (dois voos), todas com conexões convenientes para todas as cidades atendidas.
O aeroporto recebe voos diretos de Belo Horizonte, Guarulhos, Salvador, São Paulo e Vitória.Venha conhecer o melhor da Bahia, venha conhecer Ilhéus!
Ricardo Freire W.S.F.
Autoria Presidente Aeroportos Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário