sábado, 15 de outubro de 2011

Embarcar de João Pessoa para outras capitais do nordeste torna-se um problema para passageiros

A cidade de João Pessoa (PB) contava com poucos voos para outras capitais nordestinas. Os passageiros reclamavam das pouquíssimas frenquencias existentes para locomoção dentro da região. Os voos ligavam a capital paraibana apenas a Natal, Recife e Salvador. Por exemplo para sair de João Pessoa para Aracaju eram necessárias várias conexões e longo tempo de viagem. Um voo que poderia ser feito em uma hora, passa a ser de oito, dez horas.

Com os problemas enfrentados pela Noar Linhas Aéreas a cidade perdeu quatro voos diarios, sendo dois voos para Natal e dois para Recife. A TAM Linhas Aéreas nos últimos meses também cancelou a unica ligação direta de João Pessoa com o nordeste, retirando de operação os dois voos para Recife. A GOL é a única companhia aérea operante na cidade que ainda possui um voo para a região, operante no trecho João Pessoa/Salvador.

Atualmente as companhias operantes no Aeroporto Internacional de João Pessoa são a  AVIANCA, AZUL, GOL e TAM totalizando quinze voos; destes só uma ligação para o nordeste. João Pessoa é a única das capitais nordestinas que só possui um voo dentro da própria região. Ai surge o maior problema enfrentado pelos passageiros que embarcam no aparelho: as difíceis formas de locomoção entre cidades nordestinas. 

A aviação regional é um problema que teve origem a muito tempo, e que o Estado deveria incentivar. A região Nordeste enfrenta esse gargalo pela própria falta de interesses das companhias aéreas, que buscam apenas lucratividade. O congresso sempre coloca em discução o incetivo a aviação regional, principalmente nordestina, mas essa questão nunca sai do planalto. 

Qualquer passageiro hoje que embarque em João Pessoa pelas empresas TAM e AVIANCA e tenham como destino final a alguma cidade nordestina terão que passar no mínimo por Brasília, enfrentando conexões, e longo tempo de voo; já embarcando pela AZUL terão que seguir até Campinas para trocar de aeronave e voltar para o nordeste. 

Apesar das melhoras feitas por todas essas companhias aéreas, oferencendo aos passageiros voos diretos de grandes centros (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília) para a capital paraibana, os passageiros "perderam" o direito de voos no interior nordestino, além de tender para uma pequena baixa na movimentação de passageiros, já que muitos seguem para capital vizinha tentando solucionar o problema enfrentado. 

O Aeroporto Internacional de João Pessoa deve bater recordes na movimentação de passageiros, tornando-se um dos maiores indices de aumento do país. Acredito que voos para cidades como Fortaleza, Recife e Salvador seriam estratégicamente oportunas para todas as companhias aéreas, uma vez que é encontrado fluxo de passageiros da capital paraibana para essas cidades. Esperamos melhoras ainda mais significativas na malha aérea paraibana, com novos voos, destinos e horários.

                                                                                                                         W.S.F
                                                                                                        Presidente Aeroportos Brasil

4 comentários:

  1. Não sei porque se fala tanto que João Pessoa não tem ligações com outras cidades nordestinas (exceto Salvador) e que tem existe demanda. Isso não é real, é somente romantismo. Vejamos:
    1. A Noar esteve durante um bom tempo fazendo REC/JPA/NAT e NAT/JPA/REC. O que ocorreu? Sem demanda, suspendeu os voos em JPA, e continuou fazendo REC/NAT e NAT/REC. Informação real, sem romantismo.
    2. Não tem como trocar o transporte rodoviário pelo transporte aeroviário, entre JPA/NAT e, principalmente, JPA/REC. Preço e tempo contam a favor.
    3. São poucas as pessoas que precisam fazer conexões para o exterior e para outras cidades nordestinas. Demanda baixa! Neste caso, vai de transporte rodoviário até Recife.
    4. O transprote rodoviário é complementar ao transporte aeroviário, visto que o rodoviário é um transporte porta-a-porta, coisa que o aéreo nunca será.
    5. Temos que nos orgulhar em termos ligações diretas com grandes cidades do Brasil. O que falta em ligações regionais mesmo, é uma ligação para Fortaleza, esta sim teria uma boa demanda
    6. Para voos até Fortaleza, saindo de João Pessoa, contaria a favor, preço e tempo do transporte aéreo contra o rodoviário. Isto seria o inverso se pensássemos em Natal e, principalmente Recife.
    7. Temos que bater pra ter voo para Fortaleza, ai sim, tem demanda reprimida. Esquecer por um bom tempo voos para Natal e Recife (A Noar já mostrou que não tem demanda).
    8. Com voos para Fortaleza e Salvador, facilmente a pouca demanda para voos regionais e para conexões internacionais, estariam bem encaminhadas. Para Recife = transporte rodoviário.1.

    ResponderExcluir
  2. Caros Jarbas, a questão da falta de voos oriundo de João Pessoa para outras capitais nordestinas é sim, muito visível, problemática e real. Tomando como exemplo, as duas frequências diárias no trecho Recife/João Pessoa operado pela TAM, possuía uma excelente demanda, uma vez que, essa rota representava 40% do fluxo de passageiros em cada aeronave.

    A Noar tinha uma presença muito pequena no Aeroporto Internacional de João Pessoa, sabendo que suas aeronaves tinham pouquíssima disponibilidade de assentos, e uma "insignificante" demanda, ao concorrer com a TAM. A falta de reconhecimento dos passageiros, o custo das tarifas e a localização tanto do aeroporto paraibano, quando do potiguar acabaram dificultando a locomoção dos passageiros, que preferiram o transporte terrestre.

    Apesar da ligação terrestre Paraíba/Pernambuco, a ligação aérea é viável e necessária nesse trecho. Fortalecer a rota João Pessoa/Salvador também é importante, além de uma ligação para Fortaleza.

    O Aeroporto Internacional de João Pessoa possui um dos maiores aumento percentual na movimentação de passageiros do Brasil, sendo assim possui demanda crescente. A aviação regional é muito importante, exemplo disso é que já possui uma companhia aérea interessada a operar o trecho Recife/João Pessoa, e outra linha aérea querendo retomar suas operações no trecho Salvador/João Pessoa. A ligação com grandes centros é muito importante, e a malha aérea paraibana está melhor para esses centros, mas ainda precisa melhorar a disponibilidades de voos para região nordeste e norte.

    O AeroportosBrasil surgiu em meio a dificuldade dos passageiros de expressar os problemas enfrentados nos aeroportos do país, e este é um dos maiores problemas citados pelos paraibanos. Aqui é um espaço do leitor, onde ele pode comentar e adquirir melhores informações sobre as postagens. Aqui o comentário do leitor não é sujeito a aprovação do blog. Agradecemos o seu comentário.


    Equipe Aeroportos Brasil

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Prezados, tem que deixar claro que estes 40% de fluxo que vocês falam ai, não são João Pessoa - Recife, e quase que totalmente Brasília - Recife (com escala em João Pessoa). Dificuldades existem, mas é minoria. Como temos um aeroporto que não é de grande porte, é muito melhor ter voos diretos sem conexão para a maioria. João Pessoa - Recife é transporte rodoviário. Recife e João Pessoa são as capitais do Brasil que possuem a menor distância entre eles. Ligação para Fortaleza (em conjunto com a ligação que já existe para Salvador) traria toda a comodidade para voos internacionais e para a Região Norte. Continuo sem entender porque o fluxo é tão promissor que GOL, TAM e NOAR excluíram a rota João Pessoa - Recife, se a mesma tem tanto movimento? Questão de horário... desculpa que não cola mais!

    ResponderExcluir