O governo estuda dar um subsídio às empresas aéreas para que elas
ampliem suas rotas a locais de difícil acesso e baixo volume de
passageiros. Esse é um dos pontos em debate no plano de aviação regional
que a presidente Dilma Rousseff programa lançar em setembro.
Além da ajuda financeira às companhias, o Executivo prepara uma lista
de cerca de cem aeroportos regionais em que focará os investimentos
públicos. Apesar de previsto para setembro, a presidente não bateu o
martelo sobre a maioria das medidas que integrarão o pacote.
Segundo a Folha apurou, uma das propostas em discussão é que a União
desembolse uma quantia para cada passageiro que comprar o bilhete para
locais de difícil acesso. Com isso, as empresas teriam estímulo para
fazer voos em áreas que hoje dão prejuízo. O benefício seria bancado pelo Fnac (Fundo Nacional de Aviação Civil),
abastecido sobretudo por recursos obtidos nas concessões de Guarulhos,
Brasília e Viracopos. Esse fundo é vinculado ao Tesouro Nacional.
Segundo interlocutores presidenciais, a proposta de conceder o
subsídio foi apresentada à presidente pelo secretário do Tesouro, Arno
Agustin. A discussão tem o aval do Palácio do Planalto, mas ainda não há
decisão final a respeito. A falta de voos e os preços abusivos dos bilhetes são uma das mais
frequentes reclamações de políticos do Norte junto ao governo.
A concessão do subsídio já foi feita no passado. Na década de 1970,
um percentual de cada passagem era repassado a um fundo que servia para
pagar empresas para voarem para áreas remotas. O sistema acabou porque
as empresas recebiam, mas não faziam os voos.
Ainda segundo a Agência; para evitar o problema, a proposta atual prevê o pagamento do subsídio nos casos de passagem já vendidas.
Ainda segundo a Agência; para evitar o problema, a proposta atual prevê o pagamento do subsídio nos casos de passagem já vendidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário