sábado, 11 de agosto de 2012

Número de embarques no Aeroporto Castro Pinto cai bruscamente

Pelo terceiro mês consecutivo (maio, junho e julho), o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, na Grande João Pessoa, na Paraíba, registrou um aumento na movimentação de passageiros. De acordo com a Infraero, houve um crescimento de 11,27% em julho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado (embarques e desembarques). Passaram pelos portões do aeroporto no mês 125.321 passageiros, contra 112.625 em 2011.

O levantamento feito pela Infraero mostra ainda que houve um crescimento de 24,64% no número de passageiros que desembarcaram no aeroporto. Foram 62.473 desembarques neste ano, contra 46.954 registrados em julho do ano passado. No entanto, o crescimento do número de embarques foi menor (0,55%). Em julho deste ano embarcaram 62.848 passageiros, contra 62.502 passageiros no mesmo período do ano passado. 

Os dados divulgados pela Infraero sobre a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, na Região Metropolitana de João Pessoa, de julho devem ser analisadas com bastante atenção e preocupação. 

Se houve um aumento de quase 30% no número de desembarques, o número relativo aos embarques não chegou a 1% (0,55%). Isto é, o paraibano está preferindo sair de João Pessoa por outro aeroporto, provavelmente, o de Recife, que fica a pouco mais de uma hora da capital paraibana, mas retornando pelo Castro Pinto.

Não se pode afirmar que o número de desembarques seja de passageiros/turistas, porque o número de pessoas embarcando teria que ser proporcional. Pela regra do mercado, em especial, da aviação comercial, os preços das passagens praticados pelas companhias aéreas, bem mais baratos com saída de Recife do que de João Pessoa, 'força' o paraibano a se deslocar para a capital pernambucana para viajar.

Os horários dos voos disponíveis também são ponto de desequilíbrio, pois enquanto em Recife o passageiro tem opção diversas, de várias companhias aéreas, em João Pessoa se está preço a horários da madrugada, alguns à tarde, e apenas um pela manhã.

É preciso discutir e encontrar uma solução urgente, caso contrário, continuaremos sendo refém das companhas aéreas e engrossando os dados estatísticos do vizinho Pernambuco. Está na hora de começar a pensar na redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Seviços) no combustível e aviação. Esse é o ponto que pode começar a equilibrar essa demanda.

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