sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Anac aponta queda de crescimento do setor aéreo no final do ano


A Anac divulgou hoje dados que apontam uma desaceleração no crescimento do setor aéreo neste ano. A demanda por rotas domésticas no mês de novembro foi 19,18% superior a novembro de 2009, no entanto a ocupação ficou estável no mesmo período e vem caindo nos últimos meses: foi de 73,38% em setembro, passou a 71,38% em outubro e, em novembro, registrou 68,41%.

 
No segmento internacional, a demanda havia crescido 26,97% em setembro, comparado ao mesmo mês do ano anterior, mas o percentual caiu para 25,04% em outubro e para 20,46% em novembro. A ocupação nos voos das empresas brasileiras para o Exterior, que havia atingido um recorde de 82,79% em outubro, no mês passado registrou 75,69%.

Com isso, o aumento acumulado da demanda por voos domésticos, que de janeiro a outubro havia atingido 25%, teve uma ligeira queda para 24,33%. No mercado internacional operado pelas companhias brasileiras, até outubro o crescimento era de 21,29% e, em novembro, caiu para 20,46%.

De janeiro a novembro deste ano, as companhias aéreas de menor porte registraram crescimento percentual mais acelerado do que as líderes de mercado. Entre as seis principais operadoras de voos regulares no Brasil, a Azul acumula 106,19% de aumento na demanda de passageiros de janeiro a novembro de 2010, seguida pela Trip (83,98%) e Webjet (73,81%). No mesmo período, a Gol/Varig cresceu 19,23% e o Grupo Tam (formado por Tam e Pantanal), 15,46%.

O Grupo Tam mantém a liderança, com 42,62% de participação de mercado nacional em novembro. Também no segmento internacional, a Tam lidera entre as brasileiras, com 85,67%. Em seguida está a Gol/Varig, com 38% de participação no segmento doméstico e 13,82% no internacional, em novembro.

A terceira empresa do mercado brasileiro é a Azul, com 7,21%, à frente da Webjet, com 5,93%. A Avianca tem 2,62% de participação, seguida de perto pela Trip, com 2,60%. A Avianca e a Azul também iniciaram em 2010 rotas para o Exterior e detêm participações ainda pequenas no segmento, de 0,44% e 0,03%, respectivamente.

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