A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO) decidiu restringir vôos noturnos no Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, na Paraíba. Com a decisão, a administradora tenta redistribuir o fluxo de aeronaves e acabar com o regime “corujão” do aeroporto paraibano. A INFRAERO entendeu que as empresas aéreas têm usado o pátio do Aeroporto de João Pessoa como dormitórios de aeronaves. E que é preciso redistribuir o fluxo.
O superintendente da INFRAERO no Estado, Alexandre Oliveira da Silva, explicou que os dezoitos (partidas e chegadas) voos existentes na madrugada serão mantidos. Novas demandas, porém, serão estudadas. O aeroporto já teria atingido o limite operacional no horário noturno. Em contrapartida, está com dez horas ociosas ao longo do dia, na qual as companhias poderiam utilizar.
Já na opinião do Aeroportos Brasil a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária deveria se preocupar em ampliar o Aeroporto Internacional de João Pessoa. O aparelho está necessitando da ampliação da pista de pouso e decolagem, da criação da pista de taxiamento (auxiliar); ampliação do pátio de aeronaves, que so pode receber seis aeronaves simultaneamente; ampliação de check-in, sala de embarque e desembarque, além do estacionamento. Sem esquecer da construção e equipação de uma nova torre de controle e as impossíveis pontes de embarque (fingers) que chegam aos principais aeroportos nordestinos, exceto em João Pessoa.
O Governo do Estado da Paraíba deve incentivar as companhias aéreas operantes no Aeroporto a ampliarem seus voos no horário da tarde, e as companhias ainda não operantes na capital paraibana como Webjet, TRIP e Passaredo passarem a voar no Aeroporto Castro Pinto nos horários ociosos, driblando o duopólio TAM/GOL. As cias que ainda não possui voos na cidade podem ligar João Pessoa a outras cidades, como Fortaleza, São Luís, Manaus, Curitiba e Porto Alegre.
Aeroportos Brasil diz não a restrinção e sim a ampliação!
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