Essa semana a categoria Viagem fala sobre Campina Grande. A cidade não ostenta o adjetivo “grande” à toa: é uma das metrópoles do interior nordestino. Rivaliza em importância econômica com a capital paraibana, João Pessoa, e ainda se orgulha de promover a maior festa de São João do planeta. É um mês inteiro de muito forró no Parque do Povo, área de 42,5 mil metros quadrados que fica tomada de gente.
A meio caminho entre o agreste e o sertão, Campina Grande é um polo tecnológico, químico, farmacêutico e universitário que atrai gente de todo o Nordeste. O turismo de negócios é fortíssimo na cidade. Situada no Planalto da Borborema, cerca de 550 metros acima do nível do mar, tem um clima mais ameno que o dos demais municípios do interior do estado, além de áreas verdes como o Parque das Pedras e o Açude Novo.
O que fazer?
O Museu Histórico funciona no prédio que abrigou a primeira cadeia, inaugurada em 1814. O Museu do Algodão reúne um acervo que mostra como a cidade chegou a ser a segunda maior produtora mundial da matéria-prima. E o Museu Luiz Gonzaga lembra o eterno Rei do Baião.
Vale também conferir a exposição da Coleção Assis Chateaubriand. É uma boa amostra do melhor da arte brasileira, com obras de Portinari, Anita Malfatti, Pedro Américo e muitos outros.
A Feira Central é uma das maiores do Nordeste e funciona todos os dias. Você encontra móveis, roupas, produtos agropecuários e alimentos. E se quiser provar uma boa carne de sol, a dica é ir ao bairro Alto Branco, onde estão as principais churrascarias. Depois disso, vale uma esticada às cidades históricas vizinhas Areias e Ingá, a apenas 45km.
Quando ir?
Embora esteja na região do semi-árido, Campina Grande tem clima mais agradável, devido à altitude do Planalto da Borborema. As poucas chuvas se concentram entre maio e julho; fora dessa época, espere encontrar um clima seco.
Pra quem gosta de festa, a melhor época é junho, quando a cidade inteira se mobiliza para comemorar o Maior São João do Mundo (que é o sua denominação oficial). Mas tem ainda a Micarande, um carnaval fora de época realizado em abril – e, para quem gosta de diversão mais tradicional, as vaquejadas, que ocorrem em março e outubro.
O Festival de Inverno traz, todos os anos, uma série de atrações culturais, muitas delas gratuitas. E o réveillon é celebrado em grande estilo, no Açude Velho, cartão postal da cidade.
Onde ficar?
Se você vai para as festas mais concorridas, como o São João, a Micarande e as vaquejadaas, lembre-se de fazer reserva com antecedência. O São João dura todo o mês de junho, com picos de festa em todos os fins de semana.
Há opções de hospedagem do tipo business no Centro, mais adequadas para quem vem a negócios, mas os turistas encontram também um pequeno resort no bairro Mirante.
Uma alternativa para épocas de hotelaria lotada em Campina Grande é a rede de João Pessoa, que está apenas a 135 km de distância. A capital também vale a esticada por suas praias. Os campinenses mais tradicionais gostam sobretudo da orla de Cabedelo, ao norte de João Pessoa, onde costumam ter casas nas praias do Poço e de Camboinha.
Como Chegar?
A GOL Linhas Aéreas é a única companhia na cidade, e voa duas vezes ao dia a Campina Grande, com conexões convenientes para todas as cidades atendidas. É possivel voar de Brasília, Recife e Rio de Janeiro à Campina Grande sem fazer conexões.
Até o fim de 2011 a TAM Linhas Aéreas deverá iniciar suas operações na cidade. Ainda é possivel chegar a cidade via João Pessoa, que possui maior quantidade de horários, destinos e empresas; e de lá seguir para Campina Grande (1:40h).
É possivel voar de Brasília, Belo Horizonte, Campinas, Guarulhos, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo à João Pessoa sem conexões. Através da AVIANCA, AZUL, GOL, TAM/PANTANAL.
Imagens da Internet
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