A empresa, Gol Linhas Aéreas Inteligentes vai mudar de comando. Constantino de Oliveira Júnior deixará o cargo de
presidente da companhia e será substituído por Paulo Sérgio Kakinoff. A
posse de Kakinoff está marcada para o dia 2 de julho. Constantino
ficará no Conselho de Administração, segundo informou a companhia aérea
em comunicado divulgado nesta segunda-feira (18) à noite.
A vinda de Kakinoff representa mais um avanço na governança da companhia
e somará histórias de realização, além de trazer uma nova dinâmica e
ampla experiência em gestão”, disse Constantino Junior, em nota. Paulo Kakinoff é formado em administração de empresas pela Universidade
Mackenzie, com pós graduação em Gestão Internacional. Era presidente da
Audi Brasil, mas também passou, anteriormente, pela Volkswagen do Brasil
e pelo Grupo Volkswagen na Alemanha.
"O Conselho terá foco nas questões estratégicas, de forma atuante, no
qual é fundamental a liderança e experiência de Junior, que irá somar na
busca do objetivo comum que é o crescimento sustentável e o sucesso da
Gol”, afirmou Kakinoff, em nota. De acordo com a empresa, apesar dessas mudanças, a "estrutura
organizacional" seguirá sem alterações, incluindo a composição do
Conselho.
Nos últimos meses, a Gol vem anunciando uma série de mudanças no seu
plano de negócios, que inclui fim de serviços gratuitos de bordo e
demissão de funcionários. No dia 1º de junho, a companhia informou que 190 tripulantes seriam
demitidos. Segundo comunicado da empresa, os desligamentos de
funcionários ocorreriam "dando continuidade ao seu processo de adequação
à nova realidade do mercado, para manter seu plano de negócios
disciplinado e a sustentabilidade de sua operação".
Em abril, a companhia aérea já havia anunciado a redução de sua
estrutura administrativa, eliminando uma vice-presidência (de Clientes e
Mercado) e quatro posições de diretoria. Também foram suprimidas 26
posições de gerências média e sênior. Ao todo, foram eliminados 31
cargos. Na ocasião, a companhia justificou a decisão "em função de suas
iniciativas de adequação à nova capacidade operacional e ao ambiente
macroeconômico".
Também houve reflexos para os passageiros. A última mudança diz
respeito a cobrança de uma taxa, a partir de R$ 10, para os passageiros
que quiserem reservar assentos nas saídas de emergência dos aviões,
onde há mais espaço. Outra medida adotada pela empresa em abril foi a suspensão do serviço
de bordo gratuito nos voos que oferecem a opção de serviço de bordo
pago. Dos 900 voos operados diariamente pela empresa, cerca de 180
possuem o serviço pago. Nos demais voos, permanece o serviço gratuito,
de acordo com a companhia. A suspensão começou a valer em 16 de março.
Fonte: G1
Foto: Agencia Estado
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