O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr., e seu CFO, Leonardo Pereira, acabam de fazer teleconferência em inglês para investidores e analistas americanos, sobre a compra da Webjet. A mesma coisa será feita a partir das 13h, em português, para os acionistas e analistas brasileiros.
Segundo Júnior, já foi assinado um memorando de intenções. Até 31 de julho, deve sair o contrato, com pagamento de R$ 96 milhões aos acionistas (a GJP Participações, de Guilherme Paulus) e a Gol assume a dívida de R$ 215 milhões da companhia adquirida. Em seguida a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem de aprovar o acordo tecnicamente. E o Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) do ponto de vista da competição de mercado. Até a aprovação pelo Anac, as duas empresas operam separadamente. Quando a Anac aprovar, a operação poderá ser conjunta. Mas a integração, com o fim da marca Webjet, será feita apenas após aprovação do Cade. Não há previsão para que isso aconteça.
Ainda de acordo com Júnior, a compra de 100% da Webjet faz parte da estratégia da Gol em fortalecer sua operação e seu posicionamento domésticos, com especial atenção ao Aeroporto de Guarulhos, o maior do País. "Somos a empresa mais bem preparada para atender à nova classe média. Vamos continuar nossa missão de popularizar a aviação no Brasil", afirmou.
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