A Avianca vai substituir sua frota por aeronaves maiores para tentar ganhar o mercado brasileiro em 2011. Os novos modelos serão adquiridos da Airbus e possuem 132 lugares. A Avianca prevê a incorporação de seis aeronaves à sua frota em 2011, hoje com 17 aviões – 14 Fokker e três Airbus. No Brasil, a Avianca é a quinta companhia aérea brasileira, com 2,6% de participação no mercado, atrás de TAM, Gol, Azul e Webjet, segundo dados da ANAC de dezembro de 2010.
Em 2008, a companhia enxugou sua operação e ficou dois anos sem receber novas aeronaves. Agora, a meta do presidente, José Efromovich, é crescer 40% em 2011. Já em 2010, houve um salto de 27%, em relação a 2009. Para Efromovich, um dos grandes trunfos da Avianca é a presença no aeroporto de Congonhas, o mais rentável do Brasil. A companhia quer usar os novos aviões da Airbus para rotas com maior demanda, como a ponte aérea Rio-São Paulo, e transferir os modelos Fokker para aeroportos secundários.
Outro passo importante para o crescimento foi dado com a fusão com a salvadorenha Taca, formada em fevereiro do ano passado. “Hoje nós trabalhamos como se fôssemos uma única empresa. E, neste ano, queremos ser uma única empresa”, diz Efromovich. Juntas, as operações colombiana e salvadorenha podem trazer ao grupo uma sinergia estimada inicialmente em US$ 160 milhões (R$ 268 milhões). Para os especialistas, o grupo não é forte o suficiente para enfrentar a líder latina Latam, formada pela fusão da brasileira TAM com a chilena LAN.
No entanto, a união de Avianca e Taca não contemplará a operação brasileira inicialmente, que funciona como uma empresa separada. A previsão de José Efromovich é que a integração da Avianca Brasil com o grupo Avianca-Taca seja iniciada depois que a fusão internacional estiver concluída, ou seja, a partir do segundo semestre deste ano.
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