A Justiça começará em março a remover os 119 aviões envolvidos em processos e que estão se deteriorando em diversos aeroportos do Brasil. A ideia é recolher até dezembro todas as aeronaves paradas no país.
O destino desses aviões será decidido pela ANAC, que deve desenvolver estudos para avaliar o grau de deterioração de cada um. Segundo o juiz-auxiliar da Corregedoria do CNJ Marlos Melek, muitos terão que ser vendidos para compradores de sucatas. “Porém, alguns terão um destino mais nobre”, diz. Segundo ele, o governo do Distrito Federal, por exemplo, pretende comprar um desses aviões para decorar a biblioteca de uma escola pública, o que deve servir como mais um atrativo para que as crianças frequentem o espaço. Outros órgãos também manifestaram interesse.
Para evitar novas ocorrências, a aeronáutica deve apresentar em 60 dias ao CNJ um estudo para apontar quais aeroportos teriam condições de receber esses aviões enquanto a Justiça não decide o destino deles. Se, em oito meses, a decisão não sair, o avião será leiloado e o valor será depositado em conta judicial. “Não vamos permitir que novos aviões de R$ 30 milhões sejam vendidos por R$ 200 mil”, diz Melek.
Fonte: AeroMagazine
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