A TAM registrou em janeiro taxa de ocupação de 79,1% nos voos domésticos, a melhor desde julho de 2006. Nas operações internacionais, o load factor foi de 81,3%, com pequena redução de 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo mês de 2010 e aumento de 2,9 ponto percentual na comparação com o mês anterior.
A companhia, incluindo as operações da Pantanal, manteve a liderança no mercado doméstico, com participação de 43,4%, que ficou 0,3 ponto percentual superior à de janeiro de 2010 e praticamente estável na comparação com dezembro. A TAM manteve-se também na liderança do segmento de voos internacionais operados por empresas aéreas brasileiras, com market share de 85,2% em janeiro, 0,8 ponto percentual inferior ao mesmo mês do ano passado e 0,6 ponto acima de dezembro. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14) pela (Anac) Agência Nacional de Aviação Civil.
O aumento na taxa de ocupação dos voos domésticos para 79,1% em janeiro, de 3,4 e 5,7 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2010 e com dezembro, respectivamente, resultou de um crescimento de 17,3% na demanda de passageiros (em RPKs), combinado com aumento de 12,3% na oferta (em ASKs). Esse desempenho reflete o crescimento da participação de passageiros viajando a lazer, que voam fora dos horários de pico e compram suas passagens com antecedência, combinado com o alto volume de clientes frequentes utilizando passagens-prêmio do Programa TAM Fidelidade. Consequentemente, houve diluição do yield (preço médio por passageiro a cada quilômetro voado), que foi inferior ao de dezembro. Devido ao aumento na taxa de ocupação, a companhia contabilizou aumento na receita por assento-quilômetro (RASK).
A taxa de 81,3% de load factor dos voos internacionais em janeiro foi resultado de um crescimento de 10,4% na demanda (em RPKs), combinado com o aumento de 11,2% na oferta (ASKs). A demanda de passageiros entre o Brasil e o exterior manteve-se forte e consistente, motivada pela apreciação do real e pelo fortalecimento do Brasil como potência econômica mundial, estimulando o segmento do mercado de passageiros de negócios.
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