terça-feira, 29 de março de 2011

Histórico: WEBJET Linhas Aéreas

Criada em 2004, a Webjet iniciou suas operações em 12 de julho de 2005, unindo as cidades de Brasília, São Paulo (GRU) e Porto Alegre à sua sede, no Rio de Janeiro. Desde o Aeroporto Tom Jobim, de onde partem e chegam os vôos, a Webjet opera seguindo o conceito Low-Cost/Low-fare.

Após iniciar serviços, a Webjet logo sentiu o calor da competição, sobretudo da Varig, que baixou os preços nas mesmas rotas operadas pela empresa. A Webjet resolveu reduzir ainda mais suas tarifas e passou a oferecer uma tarifa única por trecho: R$ 168,00. As outras companhias logo seguiram e a empresa sofreu: reduziu freqüiencias até parar de voar.

Alguns meses se passaram com o único avião no chão, voando esporadicamente em alguns charters. Em meados de 2005, a companhia mudou de donos: novos investidores, capitaneados pelo grupo carioca Águia, adquiriram o controle da companhia. O grupo mudou boa parte dos executivos, injetando capital e dando um novo alento à companhia.

A empresa voltou aos céus e, em outubro de 2006, recebeu seu segundo 737-300, ex-Rio Sul PT-SSK. Novas cidades foram adicionadas à malha e novos hoários inaugurados. Mesmo assim, os resultados ainda não se mostraram animadores.

Foi então que, em 2007, mais uma vez a empresa foi vendida, alegadamente por R$ 45 milhões. O poderoso Grupo CVC assumiu o controle da empresa, e logo tratou de fazê-la crescer. Outras aeronaves usadas foram recebidas. Novos destinos foram inaugurados. Serviços de fretamento da própria CVC colocaram a companhia em trajetória ascendente. A companhia fechou o ano de 2008 com 11 aeronaves em operação. Em 2009, deu-se a incorporação de mais nove 737-300, chegando a um total de 22 aeronaves em meados de 2010.

Em setembro de 2010 a empresa sofreu mais uma grande crise, ao cancelar um grande número de voos, o que levou inclusive a ANAC tomar a drástica medida de impedir a venda de novos bilhetes até que a situação fosse controlada. Segundo a empresa, a falta de tripulantes foi o motivo para tais cancelamentos: afirmou-se que mais de 30 pilotos e co-pilotos haviam deixado a empresa nos dois últimos meses, e que não houve tempo hábil para treinar novas tripulações. Alegou-se que a empresa perdeu funcionários por pagar salários abaixo da média e não depositar benefícios e direitos aos funcionários.

A empresa segue voando e crescendo em participação no mercado brasileiro, "comendo pelas beiradas", aos poucos.

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