quinta-feira, 31 de março de 2011

Embarque: Qantas Linhas Aéreas (EZE/SYD/EZE)

A Austrália não era uma das minhas prioridades de destino, mas pelo valor da tarifa e por ser um viciado em viagens, não resisti. Infelizmente, não tinha muitos dias de férias para tirar mas mesmo assim aproveitei a promoção. Comprei passagem e comecei a planejar a viagem.

Fiz a reserva e pagamento no Submarino Viagens e não tive nenhum problema. A rota que comprei foi a mais rápida para se chegar a Sydney: conexão em Buenos Aires. Na ida, o voo Rio de Janeiro (Galeão) – Buenos Aires (Ezeiza) foi feito com a TAM e, na volta, com a Gol. Assim que recebi o e-ticket, consegui visualizar a reserva tanto no site da TAM quanto no da Qantas, mas não no da Gol (descobri depois que lá o ticket aparecia com outro localizador). Consegui reservar os assentos TAM e Qantas pelo site da TAM e no da Gol pelo atendimento por telefone da empresa.

Vou relatar a minha experiência com a Qantas e vou omitir os detalhes sobre os voos TAM/Gol, por terem sido como de costume, sem nenhum problema ou fato extraordinário. Portanto, considere que os pontos de partida e de chegada são o aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires.

Sem fila, mas confuso e demorado, provavelmente porque o atendente estava com problemas para fazer o check-in de um segundo vôo que faria após chegar em Sydney. Comprei, além dos tickets GIG-EZE-SYD-EZE-GIG, passagens para a cidade de Cairns, no estado de Queensland. Não dá pra ir à Austrália e não conferir a grande barreira de corais! Na ocasião, conseguimos já fazer o check-in do ticket Sydney-Cairns, mesmo estando em uma reserva diferente da reserva Buenos Aires – Sydney. Na volta o Check-in foi tranquilo, com uma fila razoável e espera de uns 30 minutos.

O embaruqe na ida começou somente 20 minutos antes do horário previsto do vôo, mas conseguimos entrar rápido por causa da organização da Qantas. Ponto pra eles. Na volta o embarque tranquilo, mas o vôo saiu com 40 minutos de atraso.

Dentro do avião (um Boeing 747-400), a tripulação recebeu-nos de forma simpática. Todos os assentos contavam com tela individual e revista com programação. No assento havia cobertor, um pequeno travesseiro, fones de ouvido e um kit com tapa olhos, escova e pasta de dente.

Bom espaço entre as fileiras de assentos e inclinação relativamente boa para a classe econômica. Só acho que as poltronas podiam ser um pouco maiores. Para mim, que tenho corpo normal, ficou um pouco apertado. Acho que alguém mais gordinho iria ficar um pouco desconfortável.
 
O avião decolou as 13:30, o almoço foi servido uma hora depois. Pedi uma carne com batatas coradas e para beber, vinho tinto. A carne não estava tão macia, mas teve picolé depois, alem do toblerone!

Três horas depois, trouxeram um lanche (uma sacola bonitinha com um alfajor, um pacote de biscoito salgado, uma barrinha de cereais, algumas balas e uma garrafa de água). Logo depois passaram servindo chocolate quente.

Reparei que eles não têm mão fechada: durante o vôo serviam mais vinho para quem solicitou. Durante o vôo, as aeromoças passaram também varias vezes servindo água. Foi uma das tripulações mais simpáticas com quem já voei.

Alguns dias antes do voo, consegui ver no site da Qantas a programação a bordo. Além disso, tinha um guia de entretenimento junto à revista da Qantas no bolsão dos assentos. Como não tive sono, aproveitei o sistema e durante as 5h40 até  Sydney já tinha visto três filmes e dois documentários da Qantas de 15min sobre as cidades Cairns e Sydney. Ótima variedade tanto de filmes (praticamente todas as últimas grandes estréias e premiações do Oscar estavam disponíveis) como seriados.

A imigração da Austrália foi bem simpática e fui bem recebido, tanto na entrada quanto na saída. O aeroporto de Sydney é bem grande e bem servido de transporte público. Tem transfers e táxis, mas o meio mais rápido de se chegar ao centro é de trem (o Airport Link). Mas quem está a fim de ir à terra dos cangurus, prepare-se: o custo em geral com alimentação, hospedagem e transporte é alto, maior que nos EUA por exemplo.

Não tive em nenhum momento problemas com bagagem. Na volta, inclusive, a tripulação da Gol recebeu diretamente da Qantas nossas bagagens. Não tivemos que fazer nada além de confirmar no portão de embarque que estava tudo ok com nossas malas.
 
 
            
             Arthur Cruz                                                                                            W.S.F.
              Passageiro                                                                          Presidente Aeroportos Brasil

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