Apesar de estarem operando no limite, os aeroportos brasileiros estarão preparados para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, afirmou nesta segunda-feira (28) o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que garantiu não haver motivo para alarde.
A infraestrutura aeroportuária vem sendo apontada como o calcanhar de Aquiles do país para os dois megaeventos esportivos que acontecerão nos próximos anos. Os próprios organizadores das competições já alertaram repetidas vezes para a necessidade de modernização dos terminais, obras de expansão e melhoria no atendimento e conforto.
"A infraestrutura está sem dúvida no limite e temos que ampliar. Estamos respondendo a isso", disse Jobim a jornalistas, acrescentando que a Infraero está fazendo investimentos para atender tanto ao aumento natural do mercado brasileiro quanto para suprir a demanda adicional dos eventos.
"Não há (motivo para tanta preocupação). Tivemos aumento substancial de demanda no ano passado e temos uma programação de investimentos que suportará o crescimento da demanda por conta dos eventos", acrescentou. O ministro citou como exemplos a unidade modular que já funciona no aeroporto de Florianópolis para ampliar a capacidade e instalações semelhantes que serão instaladas em aeroportos de São Paulo, Brasília e outros.
"Esses módulos são bons, ajudam e tem conforto", disse. Para a Copa, o único problema efetivo que existe é o estacionamento de aviões particulares nos aeroportos brasileiros, mas medidas já estão sendo tomadas para resolver esse aumento de fluxo, de acordo com Jobim. "Os jatinhos vem e ficam. Vamos usar bases aéreas para resolver. A Copa vai provocar um aumento de demanda de apenas 2 por cento ao longo de dois meses", disse.
O ministro classificou como alarde as preocupações expressadas por autoridades e personalidades esportivas como Pelé de que o Brasil poderia sofrer problemas em decorrência dos aeroportos durante a Copa de 2014."Sempre fazem alarde. Todos os anos a própria imprensa fala que vai ter caos e nunca houve. Faz parte da pressão, dos interessados nisso", avaliou.
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